A Twitch é a plataforma da Amazon voltada à transmissões ao vivo com foco em games. No site, há uma série de diretrizes e políticas que devem ser seguidas para garantir a segurança, privacidade e bem-estar de streamers e espectadores. Por isso, os produtores de conteúdo que quebram essas regras podem sofrer desde punições brandas a suspensão definitiva, dependendo do termo que foi descumprido.
Na lista abaixo, o 33Giga relembra o caso de dez streamers do Brasil e o mundo que foram punidos pela Twitch por descumprir as regras da comunidade. Confira.
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Jukes
O streamer de League of Legends foi banido da Twitch em março de 2020 após usar um insulto racista em live. A punição de sete dias aconteceu após Jukes falar o termo “nigger” – expressão em inglês considerada uma grande ofensa racial – quando foi se referir a um item do jogo chamado “Black Cleaver” (Cutelo Negro).
Gabepeixe
Gabriel foi suspenso por três dias após mostrar em sua live o pôster de Back Catalogue, da banda Pink Floyd –no qual seis mulheres aparecem nuas, sentadas de costas em uma piscina –, “violando” as regras de conteúdo sexual ou que envolve nudez da plataforma. O que curioso dessa história é que a imagem fazia parte do cenário de outro produtor de conteúdo, assistido por Gabriel no momento da punição e que nunca foi punido pela decoração.
Dr Disrespect
Durante a E3 de 2019, o streamer não apenas foi punido na Twitch como também perdeu suas credenciais para o evento de tecnologia. As punições aconteceram depois que Dr Disrespect fez uma transmissão ao vivo do interior de um dos banheiros do local. Fato que não apenas viola as regras de privacidade da plataforma como também descumpre uma lei do estado da Califórnia (EUA) que proíbe filmar outras pessoas em banheiros públicos.
Herman Li
Em 2020, a Twitch deixou ainda mais rígidas suas regras a respeito do uso de músicas protegidas por direitos autorais. Mas todo esse esforço também resultou em situações exageradas e, no mínimo curiosas. Em outubro, por exemplo, o guitarrista Herman Li, da banda Dragon Force, foi banido da plataforma por tocar a própria música durante uma transmissão ao vivo.
Carl Riemer
O streamer do jogo Call of Duty foi suspenso da Twitch após fazer um disparo de arma de fogo durante uma de suas transmissões. O tiro acidental aconteceu enquanto Carl manuseava uma pistola sem perceber que ela estava carregada. O incidente custou a ele não apenas um monitor de mil dólares atingido pela bala, mas também a parceria que tinha com a organização de eSports Roar Gaming.
Palavra proibida
Em abril de 2020, os ex-jogadores profissionais de League of Legends Felipe “YoDa” e Rafael “Rakin” foram suspensos da plataforma por sete dias após falar em live a palavra “mongoloide”, muito usada no Brasil como sinônimo de “idiota” – mas, em outros contextos, também é adotada de maneira pejorativa para se referir a pessoas com deficiências intelectuais. Os streamers pediram desculpas em seus perfis nas redes sociais e cumpriram a punição de sete dias.
Quqco
Em 2019, a Twitch suspendeu a conta da streamer após ela fazer uma live usando um cosplay de Chun-Li, personagem do jogo Street Fighter. A justificativa da plataforma para a punição de três dias foi que a transmissão envolvia “conteúdo ou atividades sexualmente sugestivas”. Entretanto, a roupa de Quqco não expunha seu corpo de maneira sexual ou provocativa, o que fez com que a streamer dissesse em uma rede social que a suspensão se deu por causa de pessoas da internet que a perseguem por meio de denúncias na Twitch.
Homofobia
Em 2018, Destiny e moE foram punidos por linguagem imprópria em suas transmissões na Twitch. Os dois streamers ficaram suspensos por 30 dias após usarem palavras homofóbicas. Mas a polêmica não parou por aí, já que, ao comentar o caso, moE usou o argumento de que o significado de expressões como “viado”, mudou, e defendeu que esse e outros termos deveriam ser liberados em partidas online.
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